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blog Dr. Victor Romero

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), pelo menos 50% dos homens acima dos 50 anos de idade sofrem de calvície, número que vai aumentando proporcionalmente com a faixa etária. Aos 70 anos, a porcentagem fica entre 70% e 80%, estatística que indica que quase todos os homens manifestam algum grau de calvície na terceira idade. Contudo, esse é um problema que também pode atingir os mais jovens, então de forma geral, a queda dos cabelos é uma condição comum que afeta grande parte da população.

Hoje existe uma diversidade de tratamentos para calvície, mas nenhum deles é tão eficaz e satisfatório quanto o transplante capilar, que já se tornou o principal método para tratar a queda dos fios. Assim como todo procedimento cirúrgico, é natural que existam prós e contras, mas as vantagens certamente se sobressaem às desvantagens. Confira:

Como é feito o transplante capilar?

A principal e mais avançada técnica de transplante capilar é a chamada FUE (Follicular Unit Extraction ou extração de unidade folicular, do inglês), onde um profissional especializado estuda todo o caso do paciente para definir onde estão seus fios saudáveis e quais áreas foram afetadas pelo gene da calvície. Uma vez que já tiver estudado o caso, serão retirados diversos fios saudáveis do paciente diretamente da raiz, um a um, para depois serem transplantados nas áreas que mais precisam.

Essa técnica é altamente vantajosa porque é minimamente invasiva, dispensando qualquer tipo de incisão, então não deixa nenhuma cicatriz visível. Além disso, o paciente não sente dor durante o procedimento e tem um pós-operatório bem tranquilo, sem sintomas ou grandes desconfortos. Não parando por aí, os resultados também são altamente satisfatórios, pois é a melhor alternativa para quem busca recuperar o cabelo com aspecto 100% natural.

Os fios implantados nas áreas afetadas pela calvície voltarão a crescer naturalmente após algum tempo, então é como se o paciente literalmente recuperasse o que foi perdido. Por ser uma cirurgia menos agressiva, a pessoa também tem a liberdade de usar diferentes cortes de cabelo, sem limitações. Caso seja necessário, sempre é possível realizar um novo transplante, desde que ainda existam áreas saudáveis para doar.

Desvantagens

Existem pouquíssimas desvantagens relacionadas à técnica FUE de transplante capilar, sendo quase todas relacionadas a alguns riscos que podem ou não acontecer. O principal deles é a possibilidade da calvície se manifestar em outras partes da cabeça com o passar do tempo, o que exigiria um novo procedimento para tratar. Por esse motivo, é sempre recomendado que os homens realizem a cirurgia por volta dos 40 anos de idade, onde acredita-se que o problema já tenha evoluído para um grau mais elevado e existem menos riscos de expansão.

Por se tratar de uma técnica de incisão, o paciente sentirá algumas dores ou dormência na cabeça após a cirurgia, mas isso tende a passar naturalmente, não sendo nada permanente. Sendo assim, podemos concluir que tais desvantagens são mínimas e não estão relacionadas com a qualidade ou sucesso do procedimento.

Caso tenha alguma dúvida, não deixe de consultar um profissional qualificado.

Dr. Victor Romero.