Tudo que você precisa saber sobre a aplicação de varizes.
Dentre os vários tratamentos disponíveis para o tratamento de varizes, o mais comum e conhecido como “aplicação de varizes”, é a escleroterapia. Esse procedimento é totalmente seguro, e um grande aliado para manter as pernas saudáveis, bonitas e evitar com que o quadro se agrave para situações mais complexas. Preparamos esse artigo com as principais informações sobre a técnica, suas vantagens e dúvidas recorrentes. Acompanhe.
O que é escleroterapia?
Escleroterapia é uma terapia (tratamento) que provoca a “esclerose” dos vasos tratados. O termo vem do grego “skleros” que quer dizer “duro”, “endurecido”. É exatamente isso que acontece: o agente esclerosante, ao ser injetado no vaso, promove o enrijecimento deste vaso, que depois entra em colapso e desaparece. Então, não há como continuar existindo sem as células que o formam.
Existem vários agentes esclerosantes, cada um com suas vantagens e desvantagens. Os mais usados são a glicose hipertônica, a etanolamina, o polidocanol e a glicerina. O polidocanol pode ser misturado com ar através de uma técnica específica e dessa maneira forma uma espuma densa, o que permite fazer o procedimento em vasos mais grossos.
Em vasos mais finos, já não é tão vantajosa a espuma, pois pode provocar manchas irreversíveis. A glicerina, quando associada ao cromo – glicerina crômica – pode ser congelada a -30°C, havendo dessa maneira, mais conforto e melhor ação. Esse procedimento é chamado de crioescleroterapia, fazendo referência ao congelamento do material.
Em que casos ela é mais indicada e quais são as contraindicações?
O tratamento de “aplicação de varizes” é mais indicado quando não há veias insuficientes de grosso calibre, ou até após a remoção cirúrgica desses vasos grossos. O material para a terapia deve ser escolhido de acordo com o caso e a experiência do médico, pois cada caso demanda uma abordagem diferente.
As contraindicações mais comuns são alergia ao material a ser utilizado (o que não ocorre no caso da glicose), gravidez, amamentação nos primeiros meses, trombofilia e pacientes que possuam algum distúrbio de coagulação, entre outras possíveis condições que devem ser avaliadas pelo médico assistente.
Como o procedimento é realizado?
A substância é injetada nos vasos a serem tratados através de seringas de 1 ml que contém o agente esclerosante escolhido. Dependendo do caso, podem ser utilizados seringas maiores, até 3 ml. Ao entrar em contato com os vasos, inicia-se o processo de esclerose e os vasos desaparecem após alguns dias.
Embora não sejam em todos os casos que isso ocorra na primeira aplicação. Após as injeções, se coloca faixas compressivas ou meias elásticas para evitar a formação de muitos hematomas, e mesmo que surjam alguns, eles desaparecem após alguns dias.
Com quantas sessões terei um resultado satisfatório?
A evidência do resultado depende muito da quantidade de vasos que o paciente possui e da quantidade de aplicação possível. Entretanto, já na primeira sessão, observa-se uma certa melhora a depender do caso. Normalmente, antes de iniciar o tratamento se faz uma programação com uma estimativa de quantas seringas e quantas sessões aproximadamente o paciente vai precisar.
Os vasos podem voltar a aparecer?
As varizes e microvarizes são decorrentes de um problema circulatório, genético e crônico, portanto não possui solução definitiva. Quem tem tendência, vai sempre ter esse problema, logo é possível surgirem novos vasos, que podem ser minimizados com prevenção e tratamento adequados.
Que cuidados devo ter após o procedimento?
O procedimento é minimamente invasivo, pois as agulhas usadas são extremamente finas, mas finas que as usadas para aplicação de insulina. Portanto, o pós-procedimento é tranquilo e não requer maiores cuidados, a não ser que tenha sido feito esclerose de vasos de médio ou grosso calibre. Orientamos não tomar sol nem banhos coletivos (como mar e piscina) enquanto durarem os hematomas, a fim de evitar manchas e infecções.
Conclusão
Para concluir esse artigo vamos dizer que o material de nossa preferência é a glicerina crômica congelada, pois apresenta ação semelhante à espuma, com muito menos efeitos colaterais e a possibilidade extra de realizar aplicação em mais vasos, na modalidade de tratamento intensiva. Apesar de requerer uma logística mais complexa devido ao congelamento, o paciente ganha em conforto, melhor ação e menos tempo de tratamento.
Fique à vontade para agendar a sua consulta e até o próximo artigo.